Pedra da Boca - Araruna-PB

Tweet

Pin It

Pedra da Boca

Neste último final de semana (29/30-07-2011), voltei ao Parque Estadual da Pedra da Boca. Já tinha ido algumas vezes lá e aproveitei um encontro para degustação de vinhos na Pousada Pedra Grande para fazer nova visita.

Nos encontramos novamente com "Seu" Tico, como é conhecido Francisco Cardoso de Oliveira. Recuperando-se de problemas de saúde, continua esbanjando entusiasmo pela área da qual é um verdadeiro guardião e certamente seu maior conhecedor.

Araruna-PB
Fonte: Wikipedia 

O nome do Parque deriva de uma pedra com pouco mais de 330 m de altura que lembra um grande sapo de boca aberta e está localizado no município de Araruna - PB, divisa com o município de Passa e Fica - RN, separado pelo Rio Calabouço. A região é próxima à Natal (120 km) o que permite tranquilamente ir de manhã cedo, curtir as aventuras e voltar no final da tarde. Diversas formações rochosas que incluem, além da Pedra da Boca, a Pedra da Caveira, Pedra do Olho d'água, Pedra do Letreiro (que possui inscrições rupestres) e a Pedra da Pinguruta são ótimas para o aprendizado e prática de boulder, escaladas e rapel. As várias trilhas, na vegetação de caatinga, permitem o trekking e o mountain bike.

Trilha em 2009, com a
Pedra da Caveira ao fundo

Curiosamente, nas trilhas anteriores, eu não havia subido à boca propriamente dita. No final de 2009, por exemplo, fizemos trilhas que incluiram a travessia de uma pequena gruta e vários obstáculos a serem transpostos, nos permitindo conhecer uma pequena parte da diversidade de opções do local.


Desta vez, aproveitei a oportunidade e fui conferir a "boca". A caminhada não é extensa, mas é bem íngreme, com alguns pontos onde o apoio com corda é necessário. O grupo incluiu dois pequenos e dispostos aventureiros, o Pedro e a Sofia, que mostraram uma disposição de dar inveja.

Trilha para a "boca"

Chegando à boca, há que se ter cuidado com o piso inclinado e escorregadio devido aos sedimentos, mas somos brindados com um belo visual que nos convida a passar um tempo só na contemplação. Entretanto, com o sol forte e já na hora de almoçar, resolvemos demorar pouco e encarar a descida, com o devido cuidado para evitar escorregões e arranhões nas macambiras.

Dentro da "boca"

Terminada a trilha, descansamos um pouco, com direito à galinha assada preparada no restaurante do Seu Tico e daí voltei à área de iniciação ao rapel com o Júlio (instrutor de técnicas verticais da Casca Grossa Aventura) e com Erich e Álvaro que ainda não haviam experimentado esta atividade. Este rapel é feito em uma rampa de pouca inclinação, onde o praticante vai se acostumando com a prática e com os equipamentos e termina em uma parede de 20m. Ideal para quem está começando.

Visão da divisa entre o RN e a PB

Dicas: Fazer as atividades logo no início da manhã, de modo a evitar o sol forte na região, sempre levar muita água e usar protetor solar. É recomendável calça e camisa comprida leves, o que ajuda a proteger dos espinhos da vegetação.

Erich e Álvaro iniciando a prática do rapel