Cerrado de Altitude Bioma típico da Chapada dos Veadeiros |
Localizada em Goiás, a Chapada dos Veadeiros é um paraíso para atividades de Turismo de Aventura, com a presença de inúmeros atrativos naturais: rios, cachoeiras, campos e formações rochosas.
Na primeira vez que fomos, no final de 2009, saímos de Brasília pela BR-020 no sentido de Sobradinho e Planaltina de Goiás e a partir daí, pela GO-118 até Alto Paraíso de Goiás, onde ficamos hospedados na Pousada Beija-flor
Raizama
Logo após a chegada, seguimos para almoçar no Restaurante da Nenzinha, que fica na Vila de São Jorge, a 34 km de Alto Paraíso, pela GO-239, em um percurso que inclui um bom trecho de estrada não asfaltada.
Satisfeitos com a ótima comida do restaurante, fomos para uma pequena caminhada na área da Cachoeira da Raizama. A trilha fica em área particular e para percorrê-la paga-se uma pequena taxa por pessoa, sem direito a guia. Recebemos algumas orientações, um mapa que não ajudou muito e a sinalização, na época, era muito ruim. Por outro lado, a beleza da trilha compensou. Possui cerca de 2,5 km (ida e volta), com vários pontos de parada – alguns onde o banho é permitido.
O tempo chuvoso aumentou o desafio, com alguns trechos escorregadios e sem a proteção de capas de chuva. No caminho foi possível ver a cachoeira da Raizama, formada no encontro dos rios São Miguel e Raizama, que devido às chuvas estava com um volume considerável.
O que faltou? Colocar combustível no carro. De Alto Paraíso até São Jorge não há posto de combustível e por pouco não ficamos no caminho.
O Vôo do Gavião, Almécegas e Vale da Lua
No segundo dia, o ponto alto foi a pratica da tirolesa, conduzida de modo muito profissional pelo pessoal da Travessia. O percurso, conhecido como o "vôo do gavião", tem 850m de comprimento (uma das maiores do Brasil), desnível total de 55m e altura máxima do solo de 90m, localizada na Fazenda São Bento, a 9 km de Alto Paraiso, pela estrada de acesso a São Jorge. A descida dura de 1,5 a 2 minutos, onde o participante é preso a dois cabos de aço – pura adrenalina, mas com muita segurança.
O vento favorável permitiu a chegada de todos ao ponto final da tirolesa sem nenhuma necessidade de "resgate", isto é, sem que os guias precisassem buscar alguma pessoa que não tivesse chegado à rampa - isso acontece quando a velocidade final é pequena - por exemplo, quando há vento contrário forte.
Após as emoções da Tirolesa, fomos conhecer duas das três cachoeiras da Fazenda: Almécegas I e II. É possível chegar de carro até pontos próximos e as trilhas são pequenas. Do alto, vimos a Almécegas I, com 60m de altura e daí descemos por cerca de 700m até sua base e tomar um bom banho lá.
Voltamos ao estacionamento e tomamos o carro para a Almécegas II – bem menor, com cerca de 15m de altura, mas com uma ótima área para banhos. Vale a pena conhecer as duas.
Raizama
Logo após a chegada, seguimos para almoçar no Restaurante da Nenzinha, que fica na Vila de São Jorge, a 34 km de Alto Paraíso, pela GO-239, em um percurso que inclui um bom trecho de estrada não asfaltada.
Pontos de banho (gelado) |
O tempo chuvoso aumentou o desafio, com alguns trechos escorregadios e sem a proteção de capas de chuva. No caminho foi possível ver a cachoeira da Raizama, formada no encontro dos rios São Miguel e Raizama, que devido às chuvas estava com um volume considerável.
O que faltou? Colocar combustível no carro. De Alto Paraíso até São Jorge não há posto de combustível e por pouco não ficamos no caminho.
O Vôo do Gavião, Almécegas e Vale da Lua
O Vôo do Gavião Clique e amplie para ver melhor |
O vento favorável permitiu a chegada de todos ao ponto final da tirolesa sem nenhuma necessidade de "resgate", isto é, sem que os guias precisassem buscar alguma pessoa que não tivesse chegado à rampa - isso acontece quando a velocidade final é pequena - por exemplo, quando há vento contrário forte.
Almécegas I |
Voltamos ao estacionamento e tomamos o carro para a Almécegas II – bem menor, com cerca de 15m de altura, mas com uma ótima área para banhos. Vale a pena conhecer as duas.
Almécegas II |
Vale da Lua |
Parque Nacional
Em março de 2010, tivemos a oportunidade de voltar à região, desta vez com o objetivo de fazer uma caminhada no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Fomos direto para São Jorge e acampamos no Espaço Flora, mais conhecido como Camping do Pedú, localizado próximo à entrada do Parque. O local é bem arborizado e o canto das várias espécies de pássaros é um bom cartão de visitas da biodiversidade da Chapada.
Quartzo nos caminhos |
Os principais atrativos do trekking são as duas cachoeiras, formadas no Rio Preto, que é afluente do Rio Tocantins. A primeira que encontramos foi o Salto 120, visto a partir do alto. Impressiona pela beleza e foi motivo para muitas fotos e contemplação a partir do mirante estrategicamente localizado.
Salto 80 |
Salto 120 |
A Chapada dos Veadeiros tem vários outros atrativos, que merecem mais tempo para explorá-los. Frustração? Não, apenas motivos para voltar lá.
Não quero mais nada !! |
Para saber mais:
http://www.chapadadosveadeiros.com/
Menino, não vale me deixar com agua na boca! Tenho espirito aventureiro, mas a idade o joelho e o coração só me permitem observar estas belezas. Os parques brasileiros sempre estiveram na minha lista...e este é um dos que quero muito ir.
ResponderExcluirObrigado, Flora
ExcluirAlgumas das atrações da Chapada dos Veadeiros são facilmente acessíveis. Vale a pena !!
Grande abraço
Nada como uma trilha maravilhosa pelo Cerrado Brasileiro e depois repor as energias no Restaurante da Nenzinha.
ResponderExcluirVerdade, Fabio Mendonça.
ExcluirObrigado pela visita ao blog.