Trilha no Parque das Dunas, em Natal

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Portão de entrada para a trilha

Natal conta com o segundo maior parque urbano do Brasil (apenas a Floresta da Tijuca é maior), com uma área total de 1172 hectares, um privilégio para seus habitantes e turistas: o Parque das Dunas, primeira Unidade de Conservação Ambiental implantada no Rio Grande do Norte, criada em 1977.

No início de outubro, fomos saldar uma dívida de visita com este oásis de Mata Atlântica e fizemos a Trilha da Ubaia-Doce. O acesso à trilha se dá através do Bosque dos Namorados, uma área de 7 hectares, inserida dentro do Parque, com a infra-estrutura de administração e lazer para os visitantes, que inclui uma pista de corrida com 900 m, lanchonete, anfiteatro e parques infantis.

Subida logo no início

A realização da trilha deve ser agendada (de 2a. a 6a.) e os grupos devem ser compostos de, no mínimo, 5 e no máximo 25 pessoas. Atualmente o Parque das Dunas/Bosque dos Namorados fica fechado às segundas-feiras para manutenção.

Pagamos a taxa de R$ 1,00 (isso mesmo), ouvimos as explicações preliminares da estagiária, estudante de biologia, que nos conduziria e daí seguimos para o percurso, acompanhados de 2 soldados do Pelotão Ambiental - precaução necessária, uma vez que o acesso às trilhas não consegue ser totalmente restrito.

Mata Atlântica

A trilha da Ubaia-Doce tem aproximadamente 4800 metros de extensão (ida e volta) e requer um mínimo de preparo físico para percorrê-la, uma vez que tem alguns trechos de subidas e descidas.

Durante toda a extensão é possível ver a vegetação de Mata de Duna Litorânea, que inclui árvores como a Peroba, Cumichá, Maria-preta, Ubaia-doce (claro!) e outras. Caminha-se a maior parte do tempo ao abrigo das copas das árvores e isso reduz um pouco o calor, embora a umidade e o esforço façam suar um bocado.

Um banco providencial

Torça para que o grupo não seja grande ou, pelo menos, mantenha uma atitude de contemplação, conversando baixo e o mínimo possível e (obviamente) sem usar o celular. Infelizmente, não tivemos esta sorte e também não contamos com uma intervenção mais incisiva da guia. Atrapalha um pouco e afugenta qualquer animal que estivesse perto, mas não foi suficiente para tirar a nossa motivação.

Contornando os obstáculos

De toda forma, sempre vale a pena. Nos faz esquecer totalmente que estamos em uma área urbana, pelo menos até chegar ao mirante no extremo da trilha, de onde se vê a Via Costeira, seus hotéis de frente para o bonito mar de Natal e, lá no horizonte, o Morro do Careca. 

Vista do Mirante

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