Belezas da Terra dos Cristais

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Fonte: recorte de mapa do DNIT

Aproveitando nossa viagem à Brasília para o magnífico show do Robert Plant, esticamos até Cristalina, distante 120 Km de Brasília. Essa simpática cidade tem uma localização estratégica, uma vez que é servida por duas importantes rodovias BR 040 e BR 050.

Como a economia é fortemente baseada na produção de grãos, ter boas rotas de escoamento é fundamental. É fácil perceber esssa vocação econômica. Logo na chegada, vemos várias lojas de máquinas e implementos agrícolas.

Mas, nosso interesse era outro. Fomos conferir as belezas naturais que o Luciano Gusmão do blog Viagem sem Frescura havia sugerido. Apesar de não ter podido contar com sua participação nos passeios, por motivo de outra viagem, ele e seu pai, o Sr. Ozail, nos ajudaram muito na escolha do hotel e dos passeios.



Saímos de Brasília de ônibus, pela viação Anapolina e chegamos na sexta-feira à tarde, após 3h de viagens (o ônibus parava muito para embarque e desembarque de passageiros ao longo do caminho). Fizemos um rápido “City tour” na cidade com o Luciano, reservando o dia seguinte para os passeios.

Olha só o tamanho deste cristal !

Prefeitura

Estátua em homenagem aos garimpeiros

À noite, ao invés de um restaurante, optamos por espetinhos deliciosos, na “Casa da Vizinha”. Boa variedade, deliciosos e com uma cerveja bem gelada. Gostamos tanto, que repetimos na noite seguinte

Preparando os espetinhos

Delícia !

Pedra Chapéu de Sol

Logo cedo, nosso guia – o baiano Edielson – chegou com seu carro para nos apanhar e seguir para uma das principais atrações de Cristalina: A Pedra Chapéu de Sol, localizada na Fazenda Sucupira. O acesso é feito de carro e, apesar da placa indicar o contrário, não há cobrança de taxa para visita.

O que torna essa formação interessante é o equilíbrio, aparentemente precário da rocha, com massa estimada em 100 toneladas, em cima de uma base de cerca de 1 metro de diâmetro.

Parece que vai escorregar

Base de sustentação	Chapéu de Sol
	Próximo à pedra, o chão é coberto de pequenos cristais

Cachoeira do Arrojado

Depois das fotos, seguimos para a Cachoeira do Arrojado, com cerca de 10 metros de altura. Está situada em uma propriedade particular, mas o acesso é livre.

Apesar do pouco volume de água, o pequeno lago na base estava muito convidativo ao banho, no calor do cerrado. Não recusamos:

Cachoeira do Arrojado

Um bom mergulho

Um bom banho

O que não gostamos: várias latas e restos de embalagens deixadas por porcos pessoas que não entendem a necessidade de preservar um local tão belo.

Balneário das lajes

Nosso último destino na parte da manhã foi o Balneário das Lajes, localizado a cerca de 12 Km da cidade. Diferente dos demais, pagamos R$ 15,00 por pessoa para entrar e conhecer o lugar.

No lugar foram construídas algumas barreiras para formar piscinas artificiais, aproveitando as águas do Ribeirão das Lajes. A área também conta com uma infra-estrutura de apoio, como quiosques e churrasqueiras, precisando de alguma manutenção, mas o que nos interessava mesmo eram as cachoeiras.

Quedas d´água

Linda Serra dos Topázios

Esta Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) é de propriedade do jornalista Jaime Sautchuk, um senhor de boa conversa com o qual tive a oportunidade de trocar algumas palavras, aproveitando para adquirir o livro “Flores e Frutos do Cerrado”, resultado de uma pesquisa na região.

Após pagar a entrada de R$ 10,00, segui com o Edielson, em uma pequena caminhada, para uma das corredeiras. O baixo volume de água desta época não me animou a tomar banho e fiquei nas fotografias, aproveitando para registrar um pouco da bela flora do Cerrado.

Corredeiras

Lavoisiera fragilis	Augusta longifolia
Caliandra dysantha