Snorkel em Maracajaú

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Apesar de conhecermos bem o litoral do Rio Grande do Norte, não tínhamos visitado um de seus principais atrativos: os Parrachos de Maracajaú. No último final de semana, fomos curtir esta maravilha natural que atrai tantos visitantes.


Fizemos o contato telefônico e agendamos o passeio com a Viky Beach – Pousada e Restaurante, um dos 06 pontos de apoio nativos que contratam barcos autorizados para o mergulho. Às 10:00 estávamos lá, conversamos com o proprietário e logo fomos direcionados para um pequeno barco, com capacidade para apenas 6 pessoas. A estrutura era pequena, mas compensada pelo serviço personalizado.



Ouvimos uma rápida preleção do Batista, condutor da embarcação e nosso guia no mergulho e zarpamos rumo aos corais.

Fonte: Idema

Os Parrachos de Maracajaú estão a 7 Km da costa, ocupam uma área de 13 Km2  e fazem parte da Área de Preservação Ambiental dos Recifes de Corais, criada em 2001 (link). O Distrito de Maracajaú faz parte do município de Maxaranguape, distante cerca de 60 Km de Natal.

O trajeto da praia até os parrachos durou cerca de 40 minutos. Enquanto apreciamos o mar que vai ficando cada vez mais bonito, Batista e seu auxiliar vão nos explicando os detalhes da região. Nos esforçamos para entender tudo, apesar do barulho do motor de 13 HP . Chegamos ao ponto de ancoragem e recebemos  instruções sobre o uso correto das máscaras e snorkel, que são fornecidas higienizadas e acondicionadas em sacos plásticos.

Fomos um dos primeiros barcos a chegar ao local dos mergulhos, o que nos permitiu curtir as belezas subaquáticas sem muita gente. O privilégio não durou muito. Logo começam a chegar outros pequenos barcos e catamarães bem maiores. A área é separada entre os operadores nativos e as empresas, estas com infra-estrutura bem maior, incluindo flutuantes que funcionam como apoio.

Mar cristalina. Em épocas de maré muito baixa, alguns trechos de corais chegam a aflorar a superfície

Barcos menores, operados por pescadores	Explorando os encantos dos corais
Diversão pura!	Aventura Mango na água
Estrutura de apoio das empresas operadoras	Um instrutor realiza o "batismo" com cilindro para dois participantes

Sempre em boa companhia

No retorno à praia, pudemos apreciar outros aspectos da região: com 12 metros de altura, o Farol construído na década de 30 foi uma homenagem a um navio italiano que naufragou no local – o Tereza Panci. Virou Farol “Tereza Pança”. Batista foi gentil e reduziu a marcha do barco, diminuindo um pouco o balanço, de modo que conseguíssemos fotografá-lo. A sinalização pelo Farol é importante para a navegação, pois o risco é real, como demonstra um recente naufrágio (link)

Farol Tereza Pança

Apesar do intenso fluxo turístico, pescadores ainda exercem seu ofício, em sua maioria, através de jangadas. Guaiúbas, ciobas, guarajubas, espadas e tantos outras espécies lhes servem de sustento.

Pescando com linha

Nota: Este post foi feito aproveitando o trabalho que nossa empresa de consultoria está realizando para o SEBRAE-RN. O contrato não requer a publicação de artigos de divulgação, que estamos fazendo voluntariamente.

 

Dicas e orientações

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- Se seu passeio não possuir um translado incluído, tome o rumo da Zona Norte de Natal, em direção à BR-101 Norte. Siga até encontrar a sinalização que indica a Praia de Maracajaú, após as praias de Pitangui, Jacumã e Muriú.

- Consulte os horários de saída (que dependem das marés) e a disponibilidade de vagas, pois o número de visitantes diários é limitado. Há dias onde não há passeios. Também é prudente perguntar sobre a visibilidade da água, que pode alterar devido a ventos fortes ou em épocas de chuvas.

- Nadadeiras só são permitidas a mergulhadores credenciados ou alunos em batismo

- Fotógrafos com máquinas subaquáticas oferecem o serviço de fotos, cobrando por fotos individuais ou em pacote.

- O mergulho dura em torno de 2 horas e custa entre R$ 60,00 e 80,00

- Veja uma reportagem sobre a região neste link