Em nossa último trecho da
Road Trip, a intenção era subir a maior montanha da Irlanda,

o Slieve Donard (farei o relato posteriormente). Para tanto, saímos de Bushmills em direção à cidade de Newcastle. Como não conseguimos reservar hospedagem por lá, ficamos na Vila de Atticall, próxima à cidade de Kikeel.
A entrada na hospedagem merece um registro. Ficamos no simpático
The Mourne Lodge “Cnocnafeola”. Operam com check-in expresso e haviam nos enviado um e-mail para que informássemos previamente a hora da chegada.
Como não tínhamos certeza, acabamos negligenciando a resposta e resultado: Não havia ninguém por lá, na hora que chegamos – por volta do meio-dia. Apenas um cartaz informando que a chave estaria disponível, com nosso nome na porta do quarto. Mas a pousada estava fechada e não víamos ninguém – nem no estacionamento.
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Ruínas do Castelo Dundrum, no caminho para Atticall |
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Saímos para comprar alguns itens para trilha e retornamos à pousada. Desta vez, havia um casal de hóspedes que nos abriu a porta. Explicamos a situação, mas não havia nenhum registro de nossa reserva por lá. Resumo: “ocupamos” um dos quartos que estava vazio, deixamos nossas bagagens, enviamos um e-mail explicando o que fizéramos e saímos para almoçar em uma cidade próxima (Kikeel). Durante o almoço, a administração da pousada nos responde dizendo que aquele era exatamente nosso quarto !. Tudo certo.
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Mairead White, Gerente do Mourne Lodge nos mostra a sobremesa do jantar. Muita simpatia e genuína hospitalidade. |
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Visão da área de refeições. |
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Tínhamos a tarde livre. Procuramos algumas opções de caminhada e resolvemos ir ao
Silent Valley. Um belo parque, com algumas trilhas fáceis e uma bonita represa, emoldurada pelas Mourne Mountains e que atrai mais de 50.000 visitantes por ano. Para chegar até lá, mais uma demonstração de hospitalidade dos irlandeses: perguntamos a um senhor que saía de uma pescaria em outro lago. Ele nos explicou, mas depois convidou:
follow me. Seguimos seu carro até o portão do parque.
Pagamos a taxa de entrada de 4,50 libras (taxa por carro), estacionamos e fomos conhecer o local, um tanto desconfiados pelo tempo que insistia em chuvinhas leves de vez em quando.
As trilhas estão dentro do perímetro do Parque e são sinalizadas, de modo que é possível acompanhar o percurso com o mapa que recebemos na entrada e os marcos ao longo dos caminhos. Veja o mapa com as informações:
Link
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Caminhos que percorremos. Há várias opções. |
Há uma enorme área gramada onde as crianças fazem a festa, uma cafeteria relativamente pequena, banheiros e centro de exibições.
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Lago na entrada do Parque |
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Muita área verde = diversão garantida. |
Mas, o que nos interessava mesmo era caminhar e fomos explorando as alternativas mais próximas. Nada muito cansativo. Logo no início, chegamos ao Reservatório Ben Crom, cuja
construção foi concluída em 1957, para represar as águas do Rio Kilkeel.
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Reservatório Ben Crom |
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Visão do Reservatório Ben Crom, a partir de uma das trilhas |
Apesar da pouca distância que percorremos, foi possível alternar entre cenários mais áridos, onde as rochas predominavam com quase nenhuma vegetação e bosques com árvores frondosas. De fato, um ótimo local para passar várias e várias horas.
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Pausa para fotos. |
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