Rongai Gate |
Saímos às 10:00 e logo em seguida paramos no Rongai Gate, o ponto onde é necessário realizar as formalidades de registro para entrada no Parque. Uns 50 minutos de espera. Durante esse tempo, Rosana foi ao banheiro e se deparou com com a “privada turca”, enquanto um guarda do exército tanzaniano passa por mim e pergunta se está tudo ok, com uma AK pendurada a tiracolo. Ia reclamar da demora, mas melhor dizer que está tudo bem....hehehe.
O ritmo lento é fundamental para o corpo ir se acostumando com o ganho de altitude. Mesmo que seu condicionamento físico lhe permita, andar depressa pode trazer problemas.
Nos primeiros trechos aparecem pequenas plantações de milho e habitações temporárias, permitidas nesta área do Parque Nacional do Kilimanjaro e logo chegam crianças pedindo chocolates, como se lembrassem: " vocês estão na aventura, mas nossas dificuldades são maiores".
Saímos da área de plantações e entramos na área de floresta tropicais, onde tivemos a presença dos macacos Colobus. Bonitos, com cauda branca, não demonstravam muito receio dos caminhantes. Neste trecho, a trilha é bem demarcada, com inclinação relativamente suave e não apresenta muitas dificuldades. Tanto que chegamos ao primeiro acampamento – o Sekimba Camp – após 3h de caminhada, ganhando 700 m de altitude.
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Sekimba Camp
Mais formalidades na chegada. Preenchemos um novo livro de check-in, com número de
Daí, fomos para nossa barraca que nos acompanharia na aventura. Como ocorreria a partir daí, já estava montada e com nossas bagagens dentro. Nosso “serviço de quarto” incluiu bacias com água quente para lavar as mãos e o rosto e pipoca (isso mesmo!) com chocolate quente ou café no meio da tarde.
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Duffle bags de outras equipes sendo descarregados |
Às 19:30 jantamos no avanço da barraca: sopa como entrada e almôndegas de peixe com batatas fritas. O guarda com a AK apareceu no acampamento, perguntou se estava tudo bem, de onde éramos e nos desejou uma boa subida.
Barracas no Sekimba Camp |
Ahh.....também começamos também a usar a pee bottle, o popular “urinol”. Descobrimos que, com tanta água que precisávamos tomar, o frasco não era suficiente. Resultado: sair no frio da madrugada para esvaziar no banheiro químico.
Outros posts da série
- Kilimanjaro: retorno pela Rota Marangu
- Nas Neves do Kilimanjaro
- Kilimanjaro: No semideserto
- Kilimanjaro: Objetivo à vista
- Kilimanjaro: Planejamento e preparação
- Kilimanjaro: Muitos quilômetros até começar a caminhada
Nossa, que aventura e tanto!
ResponderExcluirFoi mesmo !! Uma aventura épica.
ExcluirAbraço
Jodrian
Grande Jodrian
ResponderExcluirse vir nosso post do primeiro dia tá bem parecido. Vamos ver daqui para frente.
abs
Eder - Quatro Cantos do Mundo
Parabéns Jodrian !
ResponderExcluirEstou esperando pelos próximos posts dessa aventura.
Abs
Obrigado Nivea!! . Em breve vem a seqüência :)
ExcluirEstou começando... não sei se você vai falar nos próximos posts, mas qual empresa vocês contrataram :)
ResponderExcluirFoi a brasileira Morgado Expedições que, por sua vez, contratou a empresa tanzaniana Snow Caps Ltd. Dá uma lida no post sobre preparação também :)
ExcluirMuito legal hein Jodrian, uma verdadeira aventura!
ResponderExcluirOlá, Monique
ExcluirFoi sim!! Uma aventura prá ficar nos corações e mentes !!
Abraço
Ei Jodrian,
ResponderExcluirAdorei os macacos. Bem diferentes!
A estrutura para o acampamento é realmente fantástica. Curti o banheiro com direito até a banho! Chique demais!
Abraços,
Lillian.