Havana by bike

Tweet

Pin It

Pedalando nas ruas de Havana

Voltamos de Cayo Largo no mesmo dia em que nosso grupo chegaria a Havana. Passamos no Hotel Nacional para apanhar as 2 bikes, conseguimos um táxi grande o suficiente para acomodá-las  - ainda vou escrever sobre a logística de viajar com bicicletas! - e fomos para a casa onde ficaríamos hospedados no centro da Capital cubana, sob os cuidados da atenciosa Amália.

O restante da turma chegou por volta da meia-noite e fui lá cumprimentá-los e saber mais detalhes da programação, ansioso para começar as aventuras.

No dia seguinte, acordei bem cedo, peguei as ferramentas e fui para a casa ao lado, onde as bicicletas aguardavam para serem montadas. A montagem estava sob responsabilidade de nossos guias, mas preferi colocar a mão na massa, digo, na graxa e ajudar no trabalho. A dica era montar uma e só uma por vez, para não trocar ou perder peças. Com minha inexperiência, demorei mais do que devia e precisei de ajuda em alguns momentos, mas foi um bom aprendizado.


Aos poucos, os demais integrantes foram acordando e fomos começando um bom convívio que duraria mais 10 dias. As histórias sobre as dificuldades de embarcar as bikes em Recife se misturavam às espectativas sobre como seriam esses dias em Cuba.

Tomamos café, caprichamos no protetor solar, terminamos de ajustar as bikes e fomos percorrer Havana à base das pedaladas.

Pose para (inúmeras) fotos antes de sair

Saímos pelo centro da cidade, com suas ruas de prédios antigos, sob a curiosidade natural das pessoas que viam um grupo de brasileiros conhecendo Havana de um modo diferente.

Centro de Havana

Apesar de não ter ciclovias delimitadas, percebemos que, de modo geral, os motoristas respeitam os ciclistas e as avenidas largas também ajudam bastante. Ao longo do trajeto, paramos algumas vezes para receber as explicações sobre vários pontos históricos e interessantes.

Castelo dos Três Reis Magos

Pedalando no Malecón

Monumento às vítimas do USS Maine - um dos eventos que deu origem à
Guerra Hispano-americana em 1898

Praça da Revolução

Cemitério de Havana

O "Che" Mango aderiu à Revolução .....
da Cerveja !

O primeiro momento de confraternização de todo o grupo foi o almoço deste primeiro dia. Fomos para um restaurante bem simpático e nosso guia foi driblando a dificuldade de coordenar os pedidos de almoço de um grupo de animados brasileiros.

Com alemães e canadenses, o processo deve ser mais organizado e disciplinado, mas o nosso era mais divertido. Divertido e animado com rodadas das cervejas locais. A comida boa e farta, reabasteceu as energias, mas deu aquela moleza do metabolismo pós-refeição. Coragem. Ainda tínhamos um pouco mais de asfalto para percorrer e seguimos adiante, no rumo de volta à nossa hospedagem.

Universidade de Havana

Ao final da tarde, eu e Rosana saímos para conhecer um dos bares mais conhecidos de Havana: El Floridita. Popularizado por Ernest Hemingway com sua frase: “Mi mojito en la Bodeguita, mi daiquirí en el Floridita”, o bar possui uma estátua em tamanho natural do famoso escritor. É claro que provamos os daiquiris, inclusive um que se chamava Daiquiri Mango. Perfeito !!

 

Vídeo

Havana by Bike