Quem nos acompanha, já deve ter percebido que os relatos de aventuras com bike estão

cada vez mais freqüentes. De fato, descobrimos uma ótima opção para exercitar o corpo e a mente, além de conhecer novas pessoas e lugares e tudo isso a um custo muito baixo.
Desta vez, nosso percurso teve nosso destino a Praia de Pitangui, no litoral norte do Rio Grande do Norte e, novamente, seguimos com o grupo do Rapadura Biker.
Saímos pontualmente – aliás, uma das características do Rapadura Biker – às 06:00, da Praça Augusto Leite, em Natal e seguimos pela Av. Prudente de Morais até chegar à orla urbana e suas praias (Artistas, Meio e do Forte).
O primeiro desafio é a subida da Ponte Newton Navarro. Inaugurada em 2007, tem uma altura de 55 metros no vão central e comprimento total de 1781 metros. O esforço é recompensado por uma das mais belas vistas do Rio Potengi e da cidade de Natal.
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Outra turma também acordou cedo para fazer ginástica |
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Passando ao lado da estátua de Iemanjá |
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Respira fundo, que o 1º desafio está aí na frente |
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Rosana completando as últimas pedaladas até a parte mais alta da Ponte Newton Navarro |
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Magnífica visão da Praia da Redinha. |
Após a descida da ponte, seguimos pelas praias da Redinha e Santa Rita, até chegar à orla de Genipabu. Foi fantástico pedalar ao lado das famosas Dunas de Genipabu, em seu encontro com o mar.
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Rapaduras na Praia de Genipabu |
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Pedalando ao lado das Dunas de Genipabu |
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Rosana, Shirley e Moab pedalam nas areias de Genipabu |
Saímos das areias da praia e entramos na área urbana da praia de Barra do Rio para fazer a travessia de balsa no rio Ceará-Mirim. Todos nós conseguimos nos acomodar com as bikes na pequena embarcação, que cobra R$ 1,00 de cada ciclista.
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Barra do Rio |
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Rio Ceará-Mirim |
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Travessia do Rio Ceará-Mirim |
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16 ciclistas na balsa |
Passamos por Graçandu e finalmente chegamos à Praia de Pitangui, onde paramos para um merecido café-da-manhã. Hora de descansar um pouco e repor as energias. Não estava previsto inicialmente, mas o grupo resolveu esticar o trajeto até a Cachoeirinha de Pitangui. Valeu a pena. Mais um belo trecho no percurso e um banho refrescante, para quem quis cair na água, aproveitando que era cedo e não havia a “farofada” que costuma ter por ali.
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Matando a fome |
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Estrada até a Cachoeirinha de Pitangui (clique para ampliar) |
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Rapaduras aproveitando para um refresco no calor |
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Voltando da Cachoeirinha de Pitangui - Foto de Benilton Lima |
O retorno de Pitangui seguiu o mesmo trajeto da ida. Contudo, após descer a Ponte Newton Navarro, seguimos pelos bairros das Rocas e Ribeira, passando pelo tradicional reduto de pescadores e venda de frutos do mar – o Canto do Mangue.
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Coragem! falta subir a ponte novamente, agora com vento contrário ! |
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Recompensa: uma belíssima paisagem da minha cidade, na foz do Rio Potengi |
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Pausa para descanso |
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Canto do Mangue |
Percurso
Ao todo, ida e volta, percorremos cerca de 68 Km em um dos mais belos cenários do Rio Grande do Norte.
Curiosidades
De acordo com o livro, Praias Potiguares, de Miguel Dantas:
- O nome “Jenipabu” provém do tupi jenipab-u (“comer jenipapo” ou “onde se come jenipapo”)
- O nome “Graçandu” provém do tupi grauçá-ndu (o caranguejo do buraco, rumoroso, que vive em pequenas covas da praia). A praia onde o caranguejo move-se ruidosamente.
- O nome “Pitangui” origina-se do tupi pitan-gui (“a baixada das pitangas”
Parabéns, belo relato!!!
ResponderExcluirMuito obrigado, Eduardo :)
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