Normalmente, os praticante de atividades de Turismo de Aventura assumem riscos maiores do que aqueles que viajam em outras modalidades turísticas. Em razão disso, um dos mandamentos do Turista de Aventura consciente é verificar se a empresa operadora está levando um estojo de primeiros socorros.
Eu prefiro montar e levar meu próprio kit. Pode ser uma carga a mais na mochila, porém me traz mais segurança. Além disso, sabemos que (infelizmente) nem todas as operadoras estão conscientes desta necessidade.
Antes de discutir sobre a composição do kit, um alerta importante: invista em um bom curso de primeiros socorros. De nada adianta ter recursos à disposição, se não souber usá-los. Aliás, em áreas remotas, o improviso é quase sempre uma regra. Em 2010, tive a oportunidade de fazer um curso de socorrista de 240 h e isso me trouxe mais confiança para lidar com situações imprevistas.
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domingo, 15 de julho de 2012
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Urtiga
O nome genérico "urtiga" tem origem latina (urere - queimar) e compreende várias espécies que possuem a capacidade de causar irritações na pele. Sua presença em regiões temperadas e tropicais faz com que seja freqüente encontrarmos esta planta em atividades de aventura.
Postado por
Jodrian Freitas
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sábado, 12 de março de 2011
Extrator de veneno Care Plus Venimex
Fotografamos esta cascavel na estrada entre Alto Paraíso e São Jorge - Região da Chapada dos Veadeiros |
Vários venenos são potencialmente fatais se as vítimas não forem tratadas em tempo, o que se complica em várias atividades de aventura, considerando que muitas vezes os participantes se encontram distantes dos centros de tratamento.
Mesmo com uma boa logística para suporte a acidentes, os primeiros atendimentos, se realizados corretamente, podem atenuar os efeitos e mesmo salvar vidas. No ambiente pré-hospitalar, há poucas opções de intervenção, uma vez que o socorro realmente eficaz consiste em administrar o soro antiveneno apropriado com supervisão médica.
Entretanto, além dos cuidados básicos (veja ao final desta postagem), há um equipamento que pode ser utilizado no caso de acidentes com animais peçonhentos: o extrator de veneno. Como o nome sugere, a função é remover o quanto for possível do veneno inoculado e não elimina a necessidade de atendimento com o soro.
O equipamento
Em 2010, meu cunhado Uerlley fez a gentileza de me trazer um destes da França. Trata-se do Care Plus® Venimex. O aparelho vem com um estojo protetor plástico e dois bicos: o menor é indicado para picadas de cobras ou para áreas do corpo não-planas (como o joelho) e o maior para picadas de insetos, pesando 140 g o conjunto (podia ser um pouquinho mais leve)*.
Este extrator pode ser aplicado com apenas uma mão, o que facilita e agiliza o uso. Basta pressionar o bico sobre a área afetada para o mecanismo interno acionar a sucção. O fabricante, recomenda-se mantê-la por 3 a 5 minutos.
Sucção com o extrator aplicado sobre o antebraço |
Com base em testes de laboratório, o manual do Venimex informa que o equipamento pode ser usado por 100 vezes! Outro ponto positivo é o fato de possuir a marcação CE, que representa a declaração do fabricante de que o produto está conforme as exigências da legislação européia pertinente
Ainda não precisei (e espero não precisar) usá-lo, mas já faz parte do meu kit de primeiros socorros.
Orientações gerais para atendimento a vítimas de acidentes com animais peçonhentos:
1 - Lave o local da picada, de preferência com água e sabão.
2 - Procure tranqüilizar a vítima. Evite que ela se movimente para não favorecer a absorção do veneno.
3 - Se houver disponibilidade do extrator de veneno, aplique-o conforme orientações do Manual do Equipamento
4 - Não fazer cortes, perfurações, torniquetes, nem colocar outros produtos sobre a lesão (Ex.: fumo, terra, cinza, pó de café, urina, etc.)
5 - Retire anéis, pulseiras ou qualquer outro objeto que possa impedir a circulação do sangue na área afetada
6 - Transporte a vítima o mais rapidamente para um posto de saúde para aplicação do soro antiveneno. Durante o transporte, procure manter o membro afetado mais baixo que a linha cardíaca
7 - Se possível, leve o animal agressor, mesmo morto, para facilitar o diagnóstico e a escolha do soro mais adequado, mas atenção: mesmo quando mortas, as presas das serpentes continuam sendo um risco de envenenamento
Medidas preventivas gerais
1 - Não ponha a mão em ocos de árvores e tocas
2 - Antes de calçar botas ou sapatos, verifique se não há animais dentro
3 - Mantenha barraca e mochila fechadas
4 - Se for fotografar, mantenha distância dos animais peçonhentos (a foto que ilustra esta postagem foi tirada de dentro do carro)
5 - Use botas
Outras dicas
- Informe-se com antecedência sobre as unidades de saúde mais próximas da região na qual serão realizadas as atividades (trilhas, escaladas, etc.). Verifique se os contatos estão atualizados e se há disponibilidade de atendimento a acidentes com animais peçonhentos. Anote os contatos e leve-os consigo
- Leia mais sobre o assunto:
Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos
Prevenção de acidentes com animais peçonhentos
(*) Atualizado em 26/03/2011 para ajustar o peso que havia sido indicado incorretamente na postagem original como sendo 340g
Postado por
Jodrian Freitas
às
15:49
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