Los Cuernos

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Los Cuernos del Paine

Los o quê? É isso mesmo: Los Cuernos (Os Cornos). Não, não mudamos de foco. A palavra é utilizada com tanta freqüência para rotular os traídos, que esquecemos que uma das acepções da palavra é: “Cada um dos dois apêndices ósseos presentes na parte superior da cabeça de muitos animais ungulados”. Feita essa explicação inicial, cumpre completá-la com a informação: trata-se de uma bela formação rochosa no Circuito W, pertencente ao Macico del Paine.

Nosso 3º dia no Circuito W foi mais simples, mas nos permitiu vislumbrar várias e belas paisagens. Saímos do Acampamento Chileno por volta das 09:00 para cumprir o percurso de cerca de 16,5 Km e chegar ao coração do Circuito W.

A caminho. Lá embaixo, o Lago Nordenskjöld

Durante todo o percurso, temos a presença do lago Nordenskjöld à esquerda. O lago, com cerca de 28 Km², foi assim batizado em homenagem a Otto Nordenskjöld, geólogo sueco-finlandês que estudou a Patagônia nos anos 1890.

Cerro, Lago e as flores do Notro	Parada para lanche #Comvisual

O percurso começa na descida, voltando parcialmente pelo caminho percorrido no dia anterior, no Vale do Rio Ascencio. Em pouco tempo, chegamos a um atalho que nos faz tomar à direita para ir a Los Cuernos. Caminhamos sem pressa, com muitas paradas para fotografia. O caminho alterna subidas e descidas e a todo momento vamos cruzando com caminhantes que também estão indo ou fazendo o Circuito no caminho inverso.

Cruzamos vários riachos. Pausas para abastecimento e fotos

Chegando à área do refúgio, logo fizemos uma tentativa de upgrade para as cabanas, já que havíamos tentado reservá-la desde o Brasil e não havia vagas. Para nossa sorte, havia uma desistência e conseguimos um dos chalés, pagando a diferença de tarifa. O Pisco Sour de boas vindas também teve gosto de comemoração.

Cachoeira ao lado das Cabanas

Visão das Cabanas. A seta mostra onde nos hospedamos

Cabanas com suas simpáticas varandas, todas voltadas para o Lago Nordenskjöld

A área das cabanas disponibiliza um ofurô ao ar livre. Fomos testar e, no primeiro momento foi impossível: a água estava muito, muito quente. Esperamos uma das funcionárias desligar o aquecimento e depois, com cuidado, pudemos entrar. Passamos pouco tempo lá, enquanto trocávamos algumas palavras com uma caminhante da Malásia, outra de Singapura e outra dos Estados Unidos.

Durante o jantar, um bom exemplo de cortesia. Como a área de alimentação é relativamente pequena, o jantar é programado por faixa de horário. Nós tínhamos o voucher para 19:00, mas chegando lá, tudo estava lotado. O atendente nos perguntou se podíamos esperar até às 20:00. Ora, não há nenhum problema em esperar um pouco mais. Não tínhamos nada a fazer, senão ficar conversando e admirando as belas paisagens. Mesmo assim, nos foi oferecida mais uma rodada de Pisco Sour, em função do atraso. Para mim, isso significa hospitalidade!!

Papo durante a espera, com a cortesia do Pisco Sour

Depois do jantar, aproveitando que o sol só se põe tarde, voltamos para a Cabana, acendemos a lareira e ficamos, da varanda, clicando o visual à frente.

O Refúgio Los Cuernos

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Na área de alojamentos coletivos, o refúgio tem capacidade para 32 pessoas em quartos equipados com treliches. No camping, é possível acomodar 50 barracas e, por fim, 8 chalés para quem quiser e pagar pelo up grade (procure reservar com antecedência).

Alguém arrumando suas coisas para a barraca. Observem o tablado de madeira sobre o qual a barraca fica montada

Área de apoio aos campistas

Quem conseguir o up grade terá mais conforto e privacidade, além de uma área de banheiros exclusiva:

Interior das Cabanas

O mascote Mango e as amenidades oferecidas

 Outros posts da série

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- Laguna Nimez–Santuário de aves em El Calafate
- Perito Moreno–Maravilha da Natureza na Patagônia Argentina
- Glaciares no Lago Argentino
- Caminhando no Gelo
- O início do Circuito W
- Torres del Paine