terça-feira, 10 de outubro de 2017

Salar de Uyuni


Aventura Mango no Salar de Uyuni
Nosso grupo de viagem
O Salar de Uyuni é um daqueles locais onde todas as palavras e fotos serão insuficientes para descrever a real beleza e magnitude da natureza.
Como imaginar que tamanha quantidade de sal existe, formando uma espécie de mar com o branco a perder de vista? Sim, além deste relato, você lerá outros tantos, mas nada supera o "estar lá" e sentir aquela imensidão.
É claro que esperamos te inspirar com nossos relatos. Então, siga em frente e leia o restante do post.

No post anterior, nós mencionamos que nossa hospedagem no segundo dia foi no Hotel de Sal, assim chamado porque é realmente construído com blocos de sal. Nossas acomodações foram em quartos duplos, havia banho quente (quer dizer, menos gelado) e a possibilidade de carregar os eletrônicos.

Refeitório do Hotel de Sal
Sala de refeições
Carregamento de eletrônicos
Carregamento concorrido
Grupo jantando no Hotel de Sal
Jantar no Hotel de Sal
Aproveitamos as estrutura do hotel, ficamos conversando bastante e jantamos uma boa comida para repor as energias. Dormimos cedo com a perspectiva do dia seguinte.

Saída para o Salar de Uyuni
Sono, frio e expectativa
Acordamos muito cedo, uma vez que sairíamos às 05:00 para curtir o amanhecer no Salar. E assim foi feito, debaixo de uma ventania muito forte e um frio intenso, as malas foram sendo arrumadas nos veículos e nos acomodamos novamente. Desta vez, passei um ligeiro perrengue. No rodízio de lugares, me comprometi a ir no fundo do carro. De início, tudo tranquilo, com os carros seguindo em comboio. Pouco tempo depois, outro veículo parou com algum problema e nosso carro parou em solidariedade. O vento intenso com rajadas de areia me causou uma sensação de claustrofobia que me obrigou a solicitar a troca de lugar. Lucas foi muito gentil e foi lá pra trás novamente. Ainda saímos eu o Adrian para ajudar a empurrar o carro. Tudo isso não demorou muito e teve pouco efeito no horário de chegada.

Já no caminho, dentro do Salar, os primeiros raios de sol iluminavam os céus. Em dado momento, os carros pararam para descermos e apreciarmos nosso primeiro contato com o Salar. Fazia muito frio, mas o visual mais que compensava.

Amanhecer no Salar de Uyuni
Amanhecer no Salar de Uyuni
Rosana vibrando ao amanhecer
Good vibes
Carros ao amanhecer

 Isla Inkahuasi

Ficamos até o Sol se levantar, revelando toda o branco deste "mar" de sal e seguimos em comboio até a Isla Inkahuasi ou Inkawasi. É uma ilha de rochas e cactos gigantes no Salar. Pagamos a entrada e seguimos pelas trilhas pré-determinadas, de onde é possível vislumbrar um pouco mais da imensidão do Salar.

Isla Inkahuasi3
Visão da ilha. Saí do café-da-manhã e caminhei um pouco para ter essa perspectiva
Isla Inkahuasi
Isla Inkauhasi
Isla Inkawasi - Google Earth
Uma visão do Google Earth. Note o percurso que os carros fazem, com as marcas de pneus da esquerda para a direita
Os cactos impressionam. Como a taxa de crescimento é muito pequena, algumas destas plantas devem estar ali por centenas de anos.
Echinopsis atacamensis
Cactos gigantes
Isla Inkahuasi 2
Uma bela visão do Salar

Fotos no Salar de Uyuni

Depois de percorrer as trilhas, tomamos o café da manhã nas mesas de sal junto ao local onde os carros ficam estacionados e seguimos para fazer as famosas fotos com as ilusões de perspectiva e outras artes. Rolou até um pequeno (e clássico) vídeo da lata de salgados (veja ao final deste post).

Salar de Uyuni - ilusão de perspectiva
Jodrian na panela
O escorpião - Salar de Uyuni
Escorpião
Estrela - Uyuni
Estrela

Depois de muitas brincadeiras, os carros partiram para o antigo hotel de sal, mas aberto à visitação. No local, bandeiras de vários países e um monumento ao Rally Dakar, que tem passado pela região.

Bandeiras Uyuni 2
Dá para perceber como o vento estava intenso
Dakar
Monumento ao Rally Dakar
Museu de Sal
Museu de Sal
Hotel (museu) de sal - Uyuni
Ana Carolina, Rosana e Renata Braga

Cemitério de Trens

Depois da visita e das fotos, passamos pelo povoado de Colchani, onde há várias barraquinhas para venda de artesanato, onde paramos para as compras e a última atração foi o Cemitério de Trens de Uyuni.
O cemitério acumula vagões e locomotivas desativadas, que junto com a área abandonada e o vento deixa tudo com uma atmosfera meio fantasmagórica ou de filmes pós-apocalípticos. Em poucos minutos dá para fazer algumas fotos interessantes.

Cemitério de Trens Uyuni
Ruínas de uma locomotiva
Cemitério de Trens de Uyuni

Depois desse dia intenso, a fome já anunciava que era hora de repor as energias e assim fomos para um restaurante da Cordillera Traveller abrigado em uma casa, já na cidade de Uyuni. Abrigado é a palavra certa: com os ventos constantes e a poeira, entrar dentro de uma residência é um alívio. Comemos bem e todos aproveitaram o wifi para manter contato com o mundo, depois de 3 dias de viagem.

Por fim, todos fomos para a sede da Cordillera Traveller, em Uyuni, onde o grupo se dividiu: a maioria voltou para San Pedro de Atacama, enquanto eu e Rosana seguimos para La Paz de avião (Amaszonas Linea Aereas), enquanto Lucas e Ana Carolina foram de ônibus.
Uma viagem certamente inesquecível !!

Vídeo

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