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domingo, 22 de outubro de 2017

Huayna Potosi - Vencido desafio dos 6000 m

Cume do Huayna Potosi
Comemorando a subida ao Huayna Potosi

Nossa última etapa da viagem ao Chile e Bolívia começou em La Paz, ao chegarmos de avião vindo de Uyuni. Nesta primeira vez que visitávamos a cidade, ficamos um tanto apreensivos quanto à segurança, começando pelo trajeto noturno entre o aeroporto El Alto (que fica a 4060 m de altitude) e a cidade de La Paz (a 3660 m de altitude).
Nesta descida, o táxi passa por bairros periféricos, bem semelhantes aos de muitas cidades brasileiras. Ficamos alertas para qualquer anormalidade.
Entretanto, a preocupação começou a desaparecer quando chegamos ao simpático Hotel Tinka, localizado no bairro de Sopocachi. Um ótimo atendimento, instalações confortáveis e uma vizinhança bem tranquila.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Livro “Sonhos Verticais”


Conhecer1 sonhos verticais material promocional 17fev.cdr um autor antes de seu livro dá uma perspectiva diferente à narrativa. Imaginamos que estamos em uma conversa em um dos lodges do Himalaya, entre uma e outra xícara de chá de limão, ouvindo as situações descritas com a entonação, as expressões faciais e as risadas do Manoel Morgado, que foi nosso guia no trekking ao Acampamento Base do Everest.

O Livro relata suas escaladas ao Cho Oyu (a Deusa Turquesa - 6ª montanha mais alta do mundo 8.201 m), em setembro de 2009 e ao Everest (8848 m), em maio de 2010.

Além dos relatos técnicos e descrições de todo o processo de preparação, aclimatação e escalada, que atrai todo interessado neste tipo de atividade, o livro traz uma perspectiva muito pessoal – que não seria diferente, se tratando de Manoel Morgado. Seu relacionamento com a gualtemalteca Andrea Cardona permeia os capítulos e, de certa forma, desmistifica os montanhistas de 8000 m como super-heróis livres de frustações, angústias, ciúmes ou outros sentimentos dos “meros mortais” que admiram suas conquistas.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Livro “Tocando o vazio”


Histórias de sobrevivência extrema são inspiradoras. Nos mostram do que as pessoasCapa são capazes, mesmo em situações absurdamente desfavoráveis. Entretanto, são as lições que podemos extrair dos depoimentos o grande legado que os sobreviventes nos deixam.

Em primeiro lugar, o que poderia ter evitado a situação. Depois, como as atitudes e decisões facilitaram ou dificultaram a sobrevivência. Sim, é angustiante pensar nos momentos descritos, mas é, sobretudo, útil. Como pondera o autor: “Analisar atitudes corretas ou incorretas tomadas durante uma escalada. após sua realização, é tão importante quanto estar bem preparado fisicamente ou ser talentoso”.

Durante nossa caminhada para o Acampamento Base do Everest, assistimos o filme que conta a saga de Joe Simpson: “Tocando o vazio”. Chegando ao Brasil, procurei adquirir o livro e como sempre, devorei cada capítulo.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Lobuche e o Memorial aos Sherpas mortos


Thukla Nepal
Saindo de Thukla
Se o dia anterior foi exigente em termos de esforço físico devido à subida para aclimatação até 5000 metros, o 8º dia de caminhada foi mais curto. Em razão disso, nossos horários foram flexibilizados: tivemos mais 01 hora de sono e saímos às 09:00.

De manhã cedo, tivemos uma notícia triste: um de nossos colegas de viagem resolveu encerrar sua participação no trekking. Não estava conseguindo se adaptar como deveria e fazia alguns dias que não conseguia dormir direito. Avaliou que poderia piorar nos dias seguinte e decidiu voltar. Seu amigo o acompanhou e assim tivemos dois desfalques. Uma pena. Foram dois bons companheiros durante toda a caminhada. Um dos guias foi designado para acompanhá-los até Lukla e nos despedimos após o café da manhã, com uma sensação de perda.

domingo, 16 de junho de 2013

Entrevista com Manoel Morgado


Um consenso entre os participantes do treeking que fizemos ao Acampamento Base doApós Namche Bazaar Everest foi o excelente papel desempenhado por nosso guia. Tivemos o prazer de conviver 21 dias com um profissional de elevada competência técnica, mas – e principalmente – uma ótima pessoa.

Ao final de nossa jornada, no Himalaya Lodge (Lukla), Manoel Morgado nos concedeu uma entrevista onde revelou alguns aspectos de sua vida e de seu trabalho.



segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Kilimanjaro: retorno pela rota Marangu


Horombo Hut

Kilimanjaro
Visão do Kilimanjaro, durante
a ida para o Horombo Hut
Concluímos o post anterior com a descida, digamos, intensa, de todo o desnível que havíamos conquistado desde o School Hut até o Uhuru Peak. Neste retorno, seguimos para o Kibo Hut, que fica a 4703m de altitude e é o último acampamento antes da subida ao cume, para quem vai pela rota Marangu.

Aliás, esse é um dos pontos positivos da Rota Rongai. Subimos por um lado e descemos por outro, o que nos permite ver outras paisagens. Ótimo…mas isso tem um preço. Havíamos acordado às 22:00 do dia 31/08, saímos para o topo às 00:30 e só às 12:30 chegamos no Kibo Hut. Desabei enquanto esperava a pequena pausa de 60 minutos para almoço.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Nas neves do Kilimanjaro


O Deserto alpino


Animados com o resultados da aclimatação, saímos às 08:30 do acampamento Mawenzi, descendo até a área desértica que antecede o último acampamento. A caminhada continuava lenta e a paisagem, embora bonita e diferente, tem a monotonia do deserto alpino e suas milhares de pequenas pedras. A região é conhecida como “The Saddle”. Para nos animar, a visão da face norte do Kilimanjaro que volta e meia era tomada pelas nuvens.