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Duffle Bags à espera dos carregadores |
Trilhas estreitas, altitude, acesso difícil. Ao longo de nossa jornada para o Acampamento Base do Everest, vimos como isso tudo representa um desafio para os caminhantes. Mas, se carregamos pequenas mochilas e sentimos o esforço necessário, como não imaginar as dificuldades para o transporte de cargas?
Vamos fazer uma pausa em nossos relatos do trekking e mostrar os recursos que são utilizados no Himalaia para o transporte de cargas:
Força humana
Os carregadores desempenham um importante papel no trânsito de mercadorias e, ao mesmo tempo, a atividade representa uma fonte de renda para a população.
Há dois tipos básicos de carregadores: aqueles que transportam os materiais para as expedições e os que levam mercadorias para lodges e comércio dos vilarejos. Normalmente, os carregadores de expedições têm uma melhor remuneração e sua carga é melhor controlada – vimos carregadores de mercadorias com cargas que, certamente, excedem o que seria razoável.
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Carregador com o cesto (doko) |
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Carregador de mercadorias para lodges e vilarejos
descansa com a carga apoiada em um suporte de madeira |
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Nada é fácil. Aqui um carregador transporta
tábuas de madeira |
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Carregadores de expedições na região entre Dingboche e Thukla |
Bovinos
Nas altitudes inferiores, o animal que aparece é o dzo – um híbrido entre o yak e o gado doméstico, com pelagem curta. Para altitudes mais elevadas, o que prevalece é o yak (fêmea: nak), com sua pelagem farta e apropriada para protegê-lo do frio intenso.
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Dzo |
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Yak |
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Yaks na trilha rumo à Gorak Shep |
Mulas
As mulas são um fenômeno recente (mais ou menos 2 anos). Têm menor capacidade de carga que os dzo e yak e só vão até a altitude de Namche Bazaar (cerca de 3400 m). Também são mais rápidas e mais instáveis, aumentando a necessidade de manter cuidado ao cruzar com caravanas.
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Mula e sua carga |
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Em Namche Bazaar |
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Congestionamento: de um lado uma caravana de dzo e de outro as mulas
O que fazemos? ficamos parados esperando a trilha ficar liberada |
Helicópteros
Durante toda a caminhada, é comum ver helicópteros sobrevoando o trajeto entre Lukla e o Acampamento Base do Everest. Além de transportar cargas, são a escolha óbvia para resgate de caminhantes e alpinistas que necessitem ser atendidos com rapidez – aliás, é obrigatório que o seguro de saúde para o
trekking ao Acampamento Base inclua um eventual resgate por helicóptero.
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Sobrevoando a pista de Syangboche |
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Próximo à Syangboche |
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Atenção: Área de pouso de helicópteros |
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Os locais de pouso, muitas vezes são rudimentares |
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Outros posts da Série
Ei Jodrian,
ResponderExcluirMuito interessante o suporte de madeira para descanso dos carregadores.
Abraços,
Lillian.
O volume de animais que encontramos nesta trilha é muito grande e todo cuidado é pouco, inclusive já houve acidentes com morte (tanto de turista, como de carregador). A orientação dada ao cruzar animais é dar a prioridade a eles, mantendo-se sempre no lado da montanha. Se possível suba numa pedra. Ficar do lado do penhasco é realmente perigoso!
ResponderExcluirImagino que um voozinho desses de helicóptero não seja barato. Vc teria, por acaso, uma referência de valores?
ResponderExcluirUm frete entre Kathmandu e Lukla - a preços normais sai US$ 6000,00. Entretanto, há possibilidades de conseguir um "encaixe" em vôos já programados para outros fins - 2 colegas da expedição gastaram US$ 450,00 cada um. Quando estávamos na volta, em Lukla, havia uma chance de fazer um panorâmico entre Lukla e o Acampamento base por cerca de US$ 500,00 por pessoa.
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