No caminho para Thamo, a visita a monges budistas

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No 3º dia de caminhada, nosso rumo foi diferente do caminho tradicional, seguido pela maioria dos turistas. Saímos em direção a um pequeno Gompa (local de moradia e oração de monges budistas, mas que não chega a ser um monastério).

Na saída de Namche Bazaar vamos encontrando vários dos símbolos do budismo: rodas de oração, stupas, pedras com textos sagrados entalhados. Como pano de fundo para tudo isso, as montanhas do Himalaya. Uma combinação perfeita, que nos anima a seguir adiante.

Stupa e montanhas

Olhos de buda observam os caminhantes

Rodas de oração

O céu continuava maravilhosamente azul  e, abaixo de 4000 metros, parte da trilha é feita em meio às florestas de coníferas, que mostram seu vigor e completam o belo visual deste trecho.

As mulhes do nosso grupo:
Fabiana, Rosana. Mônica e Zeneide

Trecho de caminhada na floresta de coníferas

Belas paisagens

Próximo a Lawudo, nosso guia propôs que o grupo fizesse um trecho de cerca de 100 m de desnível mais acentuado em off road, ou seja, saindo da trilha demarcada. A idéia foi que cada um verificasse como seria seu desempenho e decidisse se iria encarar esta modalidade opcional no dia seguinte. Obviamente, o esforço é bem maior.

Grupo iniciando o off road

Determinação para chegar no topo

Em Lawudo , fomos muito bem recebidos por Ani e Norbu e almoçamos batatas cozidas com manteiga e um tempero local (yerma), acompanhada de macarrão em uma espécie de sopa. É muito bacana ver como os monges estão sempre de bom humor. Uma hospitalidade que contagia a todos.

Após o almoço, Manoel Morgado conduziu uma meditação para o grupo, no mesmo local onde os monges realizam suas orações e ficamos conhecendo um pouco mais da filosofia budista.

Entrada da sala de orações	Batatas com manteiga e yerma
Recebendo votos de boa viagem e a Kata	Anfitriões simpáticos: Ani e Norbu
Essas mantas já ficam posicionadas no local onde os monges se sentam	Interior da sala de orações Oferendas

Saímos de Lawudo em direção ao pequeno vilarejo de Thamo. O frio começou a apertar e vestimos os casacos de fleece grosso (aliás, essa foi uma prática em vários momentos: tirar e colocar anoraks e fleece conforme a sensação térmica mudava). Para alegria do grupo,  até uns pequenos flocos de neve começaram a cair

Monastério de monjas

No caminho, antes de chegar à hospedagem, Rosana conheceu algumas monjas e foi convidada a visitar o local onde faziam orações. Mais contato próximo com o budismo. Monjas tomando chá, entre uma oração e outra

Vilarejo de Thamo

As hospedagens são simples, mas olha só o visual !!

O dia foi cansativo - saímos de 3400 para 3800 metros, com várias subidas e descidas - mas foi muito recompensador. A jornada continua sendo excelente, nos permitindo experimentar aspectos da vida nepalesa e curtir as belas paisagens. Tem melhor?

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